O CHIADO
A zona circundante entre a Baixa de Lisboa e o Bairro Alto conquistou o nome de um largo – o Chiado. O porto de abrigo de grandes personalidades intelectuais da nossa história é hoje, um espaço privilegiado da cidade.
Depois do incêndio de 1988 que devastou esta zona, o Chiado assistiu a um admirável projecto de recuperação, assinado por Siza Vieira e preservando muitas das fachadas originais. O Chiado renasceu das cinzas ainda mais imponente, transformou-se e evoluiu. Manteve as suas ligações intelectuais, culturais e arquitectónicas com o passado (expressas nas estátuas, teatros, igrejas, hotéis, museus, edifícios e inúmeros monumentos que o envolvem) mas com os olhos postos no futuro, tornando-se numa área de comércio nobre da cidade.
Um serviço de apoio aos visitantes, para prestar informações sobre toda a oferta e diversidade de serviços que esta zona oferece, seria uma mais-valia para o Chiado. O “senão” do Chiado continua a ser o estacionamento. Apesar de todas as infra-estruturas criadas nesse sentido, são necessárias campanhas de sensibilização, “educando” os Lisboetas a usufruírem do Chiado em todo o seu esplendor. Ir ao Teatro, jantar fora, às compras ou, simplesmente, tomar um café num agradável páteo é possível, mesmo que o carro fique em casa.
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